(21) 3867-9331 / 3105-5283 / 99670-3800 (WhatsApp) | atendimento@sorrirdenovo.com.br

Focos de dengue podem se formar durante viagem de férias

Publicado por Sorrir de Novo em Saúde | 0 comentários

Casas vazias neste período de chuvas tendem a formar criadouros do mosquito.

Muitos brasileiros estão aproveitando as férias escolares para viajar e deixam suas casas sozinhas. Este comportamento pode representar um risco, pois com o início do período chuvoso, criadouros do mosquito Aedes aegypti podem se formar silenciosamente. A orientação dada pelo Ministério da Saúde é de que, toda semana, os proprietários façam uma revisão dos possíveis focos do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya.

A auxiliar administrativa Teresa Fortes esteve por mais de duas semanas fora de casa, pois passou a virada de ano no Rio de Janeiro. Ela conta que o maior desafio na sua região, bairro Campestre, zona Leste de Teresina é a constante falta d’água; por isso, ao guardar a água em reservatórios, é necessário o máximo de cuidado para não permitir a formação de foco do mosquito. “Nos últimos meses, estamos trocando os baldes antigos por novos que já vêm da loja com tampas. Isso é um ponto importante para não deixar a água parada e facilitar a ação do mosquito”, afirma.

O supervisor e agente de endemias da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Antônio Fontenele, alerta que uma viagem é tempo suficiente para a formação de focos do mosquito Aedes aegypti. Por isso, ele afirma que os cuidados devem ser tomados antes e depois das viagens, mais constantes nessa temporada de férias escolares.

“Antes de viajar, é necessário tirar a tampa dos ralos e colocar um saco plástico, para evitar o acúmulo. Vasos sanitários sem tampa também merecem um cuidado especial e devem ser cobertos com um saco ou de alguma outra forma. Na volta, deve-se conferir as bandejas da atrás da geladeira, pois acumulam água também”, exemplifica Antônio.

Além dessas recomendações, o agente afirma que já encontrou muitos focos em calhas com galhos e outros objetos que podem impedir a passagem da água. “Com as chuvas irregulares, temos que dobrar a atenção, pois certos pontos acumulam sem nem a gente imaginar, como numa tampinha de garrafa”, completa.

No caso da Dona Teresa, que acumula água, o agente orienta que, ao repor água, a borda dos baldes e recipientes sejam lavadas porque podem ter ovos do mosquito. “Da larva para o mosquito, é de cinco a sete dias, dependendo da temperatura ambiente. O calor da nossa região é muito propício à proliferação do mosquito, quanto mais quente, mais rápido ele deixa a fase de larva. E é nas bordas e superfícies de água que os ovos são colocados”, aponta.

Antônio comenta ainda sobre as pias localizadas nos quintais sem cobertura. “Não se deve deixar a pia tampada, pois se chover ali pode acumular durante a viagem também. Os pratinhos das plantas devem ser cobertos de areia ou retirados”, finaliza.

Fonte: Jornal O DIA

Tags: , , ,

Leave a Reply

Seu e-mail não será publicado.

Você pode usar estas tags e atributos em HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>