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Escleroterapia: a solução para os seus vasinhos e varizes
Publicado por Sorrir de Novo em Angiologia | 0 comentários
Muitas mulheres sofrem com vasinhos e varizes aparentes em suas pernas, o que causa certo incômodo. Embora as varizes são erroneamente consideradas apenas uma problema estético, elas também são alertas para outros problemas vasculares.
“Trata-se de uma doença crônica e progressiva, que pode evoluir para complicações graves, caso não seja devidamente diagnosticada e tratada.”, esclarece o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV-RJ), Dr. Breno Caiafa. Por isso, é importante procurar um médico e buscar um tratamento, como a escleroterapia.
Para que serve a escleroterapia?
“A escleroterapia é um procedimento médico para tratar vasinhos e microvarizes”, explica Dra. Patrícia Pascal, médica cirurgiã-vascular. O procedimento é considerado invasivo e, por isso, deve ser realizado por médicos angiologistas ou cirurgiões vasculares.
Conforme explica Dr. Breno, o tratamento é indicado para quem tem doença venosa crônica e a escleroterapia pode ser realizada em quase todos os casos de varizes e vasinhos. “O paciente deve ser avaliado inicialmente em consulta médica, onde informará seu histórico, além de realizar o exame físico, para estabelecer a melhor estratégia de tratamento”, complementa.
Para a Dra. Patrícia, pessoas que tenham isquemia em membros inferiores devem evitar este tipo de tratamento.
Como funciona?
O objetivo do tratamento da escleroterapia é provocar uma reação inflamatória na veia doente, gerando um cordão fibrótico e uma consequente absorção pelo organismo, conforme define Dr. Breno. “O procedimento pode ser feito através de injeção de líquido, espuma ou laser, injetado ou aplicado sobre a veia, causando uma alteração nas células do vaso e eliminando-o”, informa o médico.
Após a avaliação inicial do paciente, são programadas um certo número de sessões, de acordo com o caso. “As sessões podem ser realizadas quinzenalmente ou mensalmente, dependendo da quantidade de varizes existentes a serem tratadas”, salienta Dr. Breno.
O resultado não é visto na hora, podendo levar até um mês para observar o desaparecimento total dos vasinhos e dos roxos provocados pelo procedimento.
Tipos de escleroterapia
Há diversas formas de realizar a escleroterapia. O tipo de tratamento indicado vai depender do estágio dos vasinhos. “O tratamento de varizes é muito individual e para cada tipo de paciente pode haver um tratamento mais adequado. Muitas vezes podendo ser necessária a associação de métodos de tratamento para um resultado mais eficaz e rápido”, pontua o presidente da SBACV-RJ.
Mas, entre os tipos possíveis, temos:
- Escleroterapia com substância líquida: mais indicada para as fases iniciais da doença e feita no próprio consultório. É realizada por meio de injeções com produto esclerosante diretamente nas varizes. A escolha do líquido dependerá da avaliação profissional. Uma das substâncias líquidas bastante utilizada é a glicose, que funciona melhor para vasinhos menores.
- Escleroterapia com espuma: esta técnica é indicada para casos especiais, sendo que a concentração do medicamento é menor, diminuindo as chances de manchas escuras, necrose e feridas na pele. A espuma é orientada por ultrassom, agregando mais precisão, eficiência e menos complicações.
- Escleroterapia a laser: o tratamento a laser veio somar, sendo, muitas vezes, utilizado em conjunto com a ecleroterapia líquida e com espuma. É feita uma cauterização dos vasinhos, não sendo recomendado para pessoas de pele negra ou muito bronzeadas.
O melhor tratamento sempre dependerá de uma avaliação inicial com um(a) especialista que poderá indicar qual ou quais técnicas se mostrarão mais eficazes para o resultado desejado. “Cada tipo de escleroterapia se enquadra dependendo do quadro clínico e da evolução da doença no paciente”, esclarece Dra. Patrícia.
Escleroterapia: cuidados
- Evitar sol;
- Usar protetor solar;
- Usar meias elásticas;
- Utilizar compressas de gelo;
- Aplicar cremes heparinóides;
Depilação, massagem e atividade física podem ser feitas após 24 horas do procedimento. Ao realizar o tratamento, o médico te indicará os cuidados necessários para a cicatrização completa e para a diminuição de dores, inchaço e roxidão.