Dra. Marília Vereza (Clínico Geral e Ginecologista)
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Publicado por Sorrir de Novo em Saúde do idoso | 0 comentários
Desidratação, hipotermia e intoxicação alimentar são problemas comuns na estação mais quente do ano e podem levar a óbito
As temperaturas sobem e os cuidados com a saúde aumentam. Manter o corpo hidratado, proteger a pele e evitar exposição prolongada ao sol são cuidados essenciais para qualquer pessoa se manter saudável. Quanto aos idosos, a atenção deve ser dobrada afim de evitar a desidratação, hipotermia e intoxicação
alimentar, problemas comuns do Verão – e que podem levar a óbito.
“O maior erro dos idosos nesta época do ano é usar muitas roupas e não se hidratar adequadamente. Por isso, é preciso atenção nos cuidados necessários, para evitar doenças que podem acarretar em graves complicações na saúde”, comenta o médico geriatra Jacques Nunes.
O curioso é que o próprio processo de envelhecimento pode “enganar” muita gente. Com o passar dos anos, o indivíduo perde massa muscular e o corpo passa a concentrar menos água. Essas alterações, somada ao aumento natural de gordura no corpo, elevam os riscos de problemas cardíacos, alteração da pressão arterial e confusão mental, por exemplo.
“O idoso também sente menos sede, tendo mais chance de desidratar, além de ter menor sudorese [o que dificulta a eliminação do calor do corpo]”, explica a geriatra Letícia Melro Campelo da Cruz. Manter o corpo hidratado deve ser o cuidado número um no verão. Os sinais clássicos de desidratação são lábios e língua secos e diminuição na quantidade de urina ou idas ao banheiro. Pode ainda ocorrer alterações no comportamento (agitação, confusão mental, apatia), dor de cabeça, fadiga, tontura e mal-estar. A privação de líquidos compromete o bom funcionamento do organismo e, em alguns casos, leva a pessoa a óbito.
O ideal é beber de 1,5 a 2 litros de água ao longo do dia (em média oito copos). “Deve se oferecer água ao idoso a cada duas horas. Caso haja dificuldade na aceitação, você pode oferecer frutas como melão e melancia que possuem alto teor de água, suco de fruta natural, chá, vitamina, gelatina, água de coco ou picolé de fruta”, diz a geriatra. Pessoas com insuficiência cardíaca ou renal avançada não podem ingerir grandes quantidades de líquidos, portanto, devem seguir as recomendações do médico que já acompanha o caso.
INTOXICAÇÃO
Nesta época do ano, alimentos deixados à temperatura ambiente, mal preparados ou de procedência duvidosa podem trazer danos severos à saúde do idoso. Certifique-se de que legumes, verduras e frutas estão bem lavados antes do preparo da comida. As mãos devem estar sempre bem lavadas. Sobras podem ser guardadas em recipiente vedados com tampa por, no máximo, dois dias na geladeira e cinco dias no congelador.
Evite alimentos quentes e industrializados. Comida caseira é rica em nutrientes, além de ser mais saudável. “A inversão de papéis entre pais e filhos pode gerar conflitos, porém, deve-se falar com propriedade e explicar os riscos, com provas concretas, para ultrapassar qualquer teimosia”, comenta Letícia. “Mesmo os idosos que têm autonomia e conseguem viver de forma mais independente devem ser supervisionados pela família para que nada lhes falte”, completa a geriatra.
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Fonte: O Liberal